segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Progresso social do bebê


 
O ser humano é social desde o nascimento. Os recém-nascidos parecem já nascer com uma preferência pela voz da mãe (De Casper & Prescott, 1984). Eles são especialmente responsivos a rostos humanos. Aos 6 dias de idade, o recém-nascido já detecta e prefere o cheiro da mãe (McFarlane, 1985). Da perspectiva do bebê, um relacionamento rudimentar com os pais provavelmente já existe na quarta ou sexta semana de idade. Nessa época, o bebê faz contato visual, sorri e balbucia mais acentuadamente na presença do principal provedor. Essas manifestações precoces de afeto geralmente encantam os pais, estreitando o relacionamento.

Os sinais de sensibilidade e vinculação  social tornam-se mais nítidos com o passar das semanas. Com apenas 3 meses de idade, o bebê reconhece expressão facial típica da mãe e fica pertubado quando a mãe mostra-se deprimida (Cohn & Tronick, 1983). Aos 6 e 7 meses de idade (ás vezs mais tarde), o vínculo entre pais e filho é inconfundível (Schaffer & Emerson, 1964a, 1964b). Os bebês sorriem frequentemente para o(a) principal provedor(a) e tentam mante-lo(a) ao alcance da visão e da audição. Se essa pessoa vai embora, o bebê mostra-se pertubado e tenta localizá-la com os olhos e ouvios. A volta dessa pessoa encanta a criança.

Em algum momento próximo ao sexto ou sétimo mes de vida, o bebê amplia o vínculo inicial para outros membros da família e amigos (tipicamente para o pai e os irmãos). É também nessa época que muitos bebês exibem muito medo de estranhos. Embora tenha havido uma época em que psicológos consideravam esse medo universal, hoje eles acreditam que as atitudes com relação a estranhos dependem das experiências passadas do bebê com outras pessoas (Decarie, 1974; Feiring et al., 1984).

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